Vamos continuar vendo as principais características do Groovy:
1) Tratamento de Strings:
As strings do Groovy se comportam como as strings do Java, podendo ser utilizadas da mesma forma se você quiser. Mas elas têm algumas facilidades, que auxiliam a vida do desenvolvedor. As concatenações, por exemplo:
Em Java:
String anoModelo = carro.getAno() + “ modelo “ + carro.getModelo();
Em Groovy:
String anoModelo = “${carro.ano} modelo ${carro.modelo}”
Repare que aqui já se começa a fazer uso dos getters dinâmicos, que falei na parte 2 do tutorial. O Groovy interpreta o conteúdo entre ${ e } e obtém o valor da variável ali explícita. Se ela não for do tipo String, o Groovy vai chamar o método toString() da variável.
Outra funcionalidade das Strings em Groovy é o suporte a múltiplas linhas, como no Java, mas de uma forma mais facilmente visível para o desenvolvedor. Por exemplo:
Em Java:
String mensagem = “Tipo de dado inválido.\nO valor deve ser númerico.\nVocê deve preencher novamente o campo Ano de Fabricação.\n”;
Em Groovy:
String mensagem = """Tipo de dado inválido.
O valor deve ser numérico.
Você deve preencher novamente o campo Ano de Fabricação."""
Ou seja: Utilizando aspas triplas, o Groovy obedece a formatação que você faz no texto.
2) Construtores dinâmicos:
Volte lá na parte 2 do tutorial e veja a classe Veiculo que está lá definida. Ela não tem nenhum constructor declarado, apenas o padrão, sem parâmetros.
Mas a classe Veiculo pode ser chamada desta forma:
Veiculo veiculo = new Veiculo(fabricante:"Ferrari", anoFabricacao:2010)
O Groovy vai chamar automaticamente os setters dos atributos passados como parâmetro.
Esta funcionalidade é muito utilizada no Grails.
Bacana, não?
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