terça-feira, 30 de setembro de 2008

BizAgi Modeler - Nova versão

Acabou de sair hoje uma versão nova do Modelador BizAgi (é ele que estou utilizando para fazer todos os exemplos do tutorial). Tem muitas novidades (copiados do site do modelador):

Novedades en BizAgi Process Modeler 1.3

Fecha de Publicación:
Septiembre 30, 2008 

Caracterísiticas y Mejoras:

  • Nuevo elemento Milestone
  • Nuevo tipo de Atributo Extendido Hipervínculo
  • Nuevo tipo de Atributo Extendido Archivo
  • Inserción de actividades en el medio de dos conectadas
  • Routing mejorado
  • Nuevo y mejorado manejo de Lanes
  • Desplazamiento automático de los elementos cuando se expanden o colapsan subprocesos
  • Expansión automática de la hoja del diagrama
  • Movimiento de los elementos en los diagramas con el teclado
  • Flujos de Secuencia se convierten en Flujos de Mensaje cuando se arrastran elementos del Pie Menu a otro Pool
  • Inclusión de todos los diagrama cuando se exporta a Word o PDF
  • Inclusión de atributos BPMN cuando se exporta a Word o PDF
  • Vista de diagramas en blanco y negro
  • Restauración del color original de los elementos
  • Desplazamiento horizontal con shift + rueda del mouse
  • Metodo alternativo de registro

Para entender, tem que se virar no espanhol :-)

Tutorial BPMN - Parte 5

Continuando o exemplo anterior: e se o exame laboratorial fosse executado fora da clínica? Se fosse uma entidade externa?

Certamente o laboratório que faz os exames tem o seu próprio fluxo para processar uma requisição de exames, mas isto não importa para a clínica, certo? A clínica apenas manda o material e recebe o laudo. 

Para representar a comunicação entre entidades distintas, utiliza-se o elemento de "mensagem". Ele é representado por uma seta com linhas tracejadas, e só pode ser utilizado entre pools, não entre raias.

O nosso exemplo, com mensagens, fica assim:


Já estamos começando a fazer diagramas mais complexos, que representam mais precisamente o processo do usuário. E ainda temos mais alguns elementos BPMN para aprender. Continue passando por aqui. :-)

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Review de frameworks RIA

RIA é a sigla para Rich Internet Applications. Este sujeito resolveu fazer uma análise de 14 frameworks para se desenvolverem aplicações ricas. Concordando ou não com a análise, ao menos serve como uma lista dos principais frameworks disponíveis. Se estiver interessado no assunto, dê uma olhada no site.

Isto é que é banda larga...

É.. de acordo com esta notícia aqui, a partir de primeiro de outubro os japoneses terão conexões de banda larga a 1 Gbps, por aproximadamente 56 dólares por mês. E nós aqui pagando um preço absurdo pelas conexões. Já melhorou, mas ainda é muito caro.

Tutorial BPMN - Parte 4

Continuando... Você reparou quantos atores diferentes existem naquele processo de consulta médica, mostrado na 2a parte do tutorial? Se você não lembra, volte lá e dê uma olhada naquela parte do tutorial.
O processo está correto, está mostrando todos os passos, mas apenas olhando o diagrama você não tem uma noção exata de quem está fazendo o quê. Para resolver este problema, existem dois outros elementos na notação BPMN: O Pool e a Lane (raia). Cada pool representa uma entidade (um sistema, sub-sistema ou um participante) do processo e cada raia representa um ator contido nesta entidade. 

Veja agora o exemplo anterior com o pool (Atendimento médico) e as raias com os atores:


Bem melhor, não? Agora fica muito mais claro o papel de cada um dentro do processo. 

domingo, 28 de setembro de 2008

Marge rules!!

Na implementação citada no post anterior, utilizei uma biblioteca Java chamada Marge (isto, a dos Simpsons). Esta biblioteca simplifica muito a utilização de Bluetooth para comunicação entre dispositivos.

É um trabalho de primeira, feito por um pessoal de Florianópolis: O Bruno Ghisi e o Lucas Torri. Eles chegaram a apresentar a Marge no JavaOne deste ano. Mereceram. Ficou realmente muito bom e fácil de usar. Tão fácil que até alguém que nunca a tinha utilizado, como eu, aprende e sai usando em questão de minutos. 

Parabéns! É mais um software brasileiro mostrando qualidade e ganhando reconhecimento internacional.

Não te disse?

Não te disse que programar pode ser divertido? Basta conhecer um pouco de Java ME, Java SE, Bluetooth, TCP/IP, ActiveX e Delphi, que em 4 horas de programação dá para fazer umas brincadeiras como esta aqui.

Não dá para ver direito no vídeo (ficou meio fora de foco) mas eu conectei, via bluetooth, o celular no notebook, escrevi "play" no celular e o windows media player começou a tocar, depois escrevi "stop" e o player parou. É o esqueleto de um controle remoto via bluetooth. :-)

A arquitetura dele é esta:


Desta forma, posso controlar o player tanto via celular, quanto via web. Só implementei a parte de baixo, que para mim era a mais desconhecida. A de cima não tem mistério, é um servlet comum.

O player é um pequeno programa em Delphi, que encapsula o Windows Media Player e o controla via ActiveX. Este pequeno programa tem um servidor socket TCP/IP, que fica aguardando comandos externos.

Estes comandos são enviados através da camada "Command Layer" que, no caso do bluetooth, fica aguardando conexões externas, recebe comandos do celular e os envia, via TCP, para o player.

Funciona que é uma beleza. Agora é só deixar isto mais bonito, usando a biblioteca LWUIT (já falei dela em um post anterior). Cool, hum? 

sábado, 27 de setembro de 2008

Sysinternals

Já que falei do Autoruns no post anterior, mais algumas informações sobre ele: Ele faz parte de uma suíte de aplicativos originalmente desenvolvida por uma empresa chamada Sysinternals. Esta empresa foi posteriormente adquirida pela Microsoft.

Eles tem vários programas muito interessantes, por exemplo:

  • ProcessExplorer: Lista todos os processos ativos do Windows, mostrando mais detalhes do que o Gerenciador de Tarefas original. Ele tem inclusive a opção de substituir o original por ele mesmo. Acho muito bom utilizá-lo, inclusive por segurança, para verificar de tempos em tempos se não tem nenhum programa "alienígena" executando na máquina.
  • TCPView: Mostra quais portas TCP estão abertas na sua máquina e quem as está utilizando. E também mostra quais conexões a sua máquina está utilizando de servidores externos. Também muito útil para verificar se não tem alguma porta aberta na sua máquina, que pode ser utilizada por algum invasor externo.
  • PsTools: Vários programas de linha de comando para gerenciamento de processos (mais ao estilo Unix/Linux). 
Existem vários outros lá no site da Sysinternals (agora parte da MS Technet). Recomendo a visita.

Navegação cromada parte II - A revanche

Nem tudo são flores. Após instalar o Chrome, ele instala junto o Google update. Este programa, de tempos em tempos, tenta se conectar ao site do Google para efetuar a atualização do Chrome. Isto consome recursos de processamento e de rede.

Existem duas formas de desabilitá-lo: Ou você se aventura pelo lado negro do Windows, mexendo diretamente no Registry (aconselhável apenas se você tiver certeza absoluta do que estiver fazendo), ou então utiliza um pequeno programa chamado Autoruns.

Este programa não requer instalação e é bem pequeno (apenas 490 KB). Quando você o executa, verá uma tela com umas abas e vários itens dentro de cada uma. 

Procure por "Google Update" nas abas de "Logon" e "Scheduled Tasks" e desmarque-os, clicando sobre o checkbox à esquerda do nome.

Pronto! Ao reiniciar a máquina, o Google não vai mais ficar tentando fazer update.

Eu já aproveitei e desliguei também o msnMsgr, na aba de logon, pois não utilizo o messenger quase nunca e o Windows sempre o carrega automaticamente. Prefiro eu mesmo ter a opção de carregá-lo apenas quando quiser utilizá-lo.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Navegação cromada

Baixei o Google Chrome no 1o dia do seu lançamento. Não vou entrar na guerra dos Browsers aqui, de novo... Mas uma coisa é certa: o Chrome é muito bom! Não é 100% compatível com todos os sites, às vezes algumas coisas não aparecem nos lugares corretos, ou simplesmente não aparecem.

Mas no geral, funciona bem. Eu o uso direto. Só não o utilizo nos poucos casos em que ele é incompatível, daí recorro ao bom e velho Firefox. Este (e todos os outros) post está sendo escrito no Chrome.

Os grandes diferenciais deles são:
  • Velocidade: Ele é muito, mas muito rápido. Aqui na minha máquina (Core 2 Duo, 1.6 GHz, 2 GB RAM), ele foi 23 vezes mais rápido que o Firefox! Esta melhora é basicamente na execução de Javascript, devido à utilização de um engine feito pela Google, a partir do zero, totalmente em C++.
  • Estabilidade: Cada aba de navegação do navegador abre um processo novo no Windows. Isto garante que um script mal-intencionado (ou mal escrito mesmo) que executa em uma aba não interfira com as demais abas. Se der erro, você fecha a aba na qual ele ocorreu e as demais continuam funcionando normalmente.
  • Simplicidade: É até estranho no começo. Quando você o executa pela 1a vez, parece que está faltando alguma coisa. Normalmente vem a pergunta "Ué? Cadê os botões?". Mas a interface dele é tão bem pensada, que você consegue fazer tudo que você precisa com poucos botões mesmo.
A Google lançou uma história em quadrinhos muito bacana, explicando todos os recursos do Chrome. Você pode ler a história aqui. Em inglês apenas.

A briga pelos navegadores parece que vai esquentar de novo. O Internet Explorer 8 tá chegando, O Firefox continua evoluindo. Melhor para nós, usuários. 

Tutorial BPMN - Parte 3

Vamos continuar com nosso tutorial... Se você observar o exemplo feito na parte 2 do tutorial, verá que existem setas ligando as atividades. O nome destas setas, para o BPMN, é "connector".

Aquele conector do exemplo é um "conector de sequência". Existem outros tipos de conectores, que veremos mais à frente.

Mesmo com o conector de sequência, existem 3 formas de se conectar as tarefas:

  • Sequencial
  • Paralela
  • Condicional
1) Sequencial:

É a forma mais simples e mais comum de fazer a ligação entre as tarefas. Elas são executas sequencialmente, conforme o fluxo das setas.



2) Paralela:

A conexão paralela significa que duas (ou mais) atividades podem ser executadas paralelamente em qualquer ordem, ao mesmo tempo ou não. As atividades paralelas não interferem umas nas outras, mas todas as atividades devem terminar para o fluxo poder continuar. No exemplo abaixo, a tarefa 4 somente será executada depois das tarefas 2 e 3 terminarem.

Observe que o símbolo de desvio (gateway) foi alterado, tem um sinal de + (mais) dentro dele.



3) Condicional:

A conexão condicional significa que o fluxo segue um caminho ou outro, dependendo de uma condição. Apenas uma das tarefas é executada e o fluxo segue normalmente. No exemplo abaixo, se o valor da Nota Fiscal for maior que 100, a Tarefa 2 é executada, senão é a Tarefa 3. Em seguida é executada a Tarefa 4.

Observe que agora o símbolo de desvio possui um círculo dentro.

Ainda temos muito o que ver pela frente, o tutorial continua nos próximos dias. Até.



quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Tutorial BPMN - Parte 2

Continuando o nosso tutorial, vamos agora começar a ver os primeiros elementos da notação: 


Estes elementos acima são os básicos. A partir deles já dá para iniciar a modelar alguns processos simples. Imagine um processo de consulta médica. Os passos normalmente seriam estes (de forma bem simples, só para ilustrar):

O paciente chega na clínica e é atendido na recepção. Após isto, enquanto aguarda a consulta, uma enfermeira mede a pressão e temperatura. Se for necessário (dependendo do estado do paciente), deve ser feito algum exame laboratorial. O próximo passo é a consulta em si e, finalmente, o paciente paga a consulta e é liberado. 

Acima é a forma textual do processo. Este mesmo processo em BPMN fica assim:


Quem deveria fazer este modelo, normalmente, é um analista de negócios, que conhece o processo da empresa, mas não precisa conhecer TI. Este modelo não deve ser feito por um analista de sistemas, são papéis diferentes. Ou, pelo menos, deve-se evitar que isto seja feito.

Existem outros elementos na notação BPMN, estamos apenas começando. Fique ligado nos próximos dias.

Tempos modernos


Você sabe o que é isto que está na imagem (não, não estou falando do avião, dããã)? É um disco rígido de 5MB (isto mesmo Mega Bytes, eu não escrevi errado), de 1956. Em setembro daquele ano a IBM lançou o 305 RAMMAC, o primeiro computador com disco rígido (HDD). 

O HDD pesava perto de 1 tonelada e tinha apenas 5MB de capacidade mesmo. Hoje em dia, como você pode conferir aqui, a SanDisk começou a vender cartões MicroSD de 16 GB. Imagina o tamanho dos cartões se fosse mantida a proporção em relação ao HDD acima. :-)


quarta-feira, 24 de setembro de 2008

VirtualBox 2.0

Por falar em virtualização, acabou de sair a nova versão do VirtualBox, a 2.0.2. Este programa funciona muitíssimo bem, é open-source e leve. Comparado com o VMWare mesmo, ele é uma mosca perto de um elefante.

Este tenho instalado aqui e é minha opção quando vou executar um sistema de forma virtualizada.

MobaLiveCD

Como este blog não tem preconceito nenhum em relação a sistema operacionais, vai mais uma dica: O MobaLiveCD. É um programa pequeno (apenas 1,6 MB de download), que serve para rodar uma imagem de liveCD diretamente do arquivo .ISO. Não precisa nem gravar um CD com a imagem que você baixou. Screenshot:


É freeware, para Windows.

Algumas funcionalidades:
  • Como disse, não precisa gravar o CD com a imagem.
  • Não requer instalação, pode ser executado diretamente a partir de um pen-drive.
  • Interface limpa e de fácil utilização
  • Aplicação leve e portátil, empacotada em um download de apenas 1.6 MB.
Interessou? Baixe ele clicando aqui.

Nada como as maravilhas da virtualização para a gente poder testar outros sistemas operacionais sem estragar o que usamos no dia-a-dia :-)

Tutorial BPMN - parte 1

Vou começar um pequeno tutorial de BPMN, em pequenas partes, para ficar mais fácil de acompanhar e menos cansativo. Postem seus comentários e dúvidas, ok?

Para começar, vamos definir o que é BPMN: BPMN é a sigla de Business Process Modeling Notation, ou seja, Notação para Modelagem de Processos de Negócio. Ela foi inicialmente desenvolvida pelo Business Process Management Initiative (BPMI) e atualmente é mantida pelo Object Management Group (OMG), desde que as duas organizações se uniram em 2005. A versão corrente é a 1.1 e a 2.0 está em fase de proposta.

O objetivo principal do BPMN é prover uma notação padronizada que seja facilmente inteligível pelos Stakeholders. Existem vários tipos de stakeholders: Os analistas de negócio que criam e refinam os processos, os desenvolvedores que são responsáveis por implementá-los e os administradores que os gerenciam e monitoram.

Consequentemente, o BPMN deve servir como uma linguagem comum para tentar diminuir as falhas de comunicação existentes entre o design do processo e sua implementação.

A notação BPMN é bem simples e lembra muito o diagrama de atividades da UML. Amanhã vou começar a mostrar os elementos da notação e uns exemplos. Até lá!

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Links para sites sobre SOA

Para não dizer que não falei das flores, ops, quero dizer, de SOA, seguem dois links para sites que falam sobre SOA:

SOA Books: Site com livros escritos (ou apoiados) por Thomas Erl, uma das referências mundias sobre SOA. 

SOA Patterns: Site-irmão do site acima, com uma série de padrões para serem utilizados no ambiente SOA. 

Big Bang Theory

Com a teoria do Big Bang tão em moda atualmente, graças ao LHC ("O fim está próximo! UUUUU"), nada melhor do que falar de uma das melhores séries de TV da atualidade: The Big Bang Theory.

Conta a história de 4 nerds (2 físicos, 1 engenheiro elétrico e um Analista). Os dois físicos moram em um apartamento e no apartamento ao lado vem uma nova moradora para bagunçar a vida deles. Ao contrário de outras séries que retratam os nerds mais como tapados, esta mostra eles muito inteligentes, mas sem "habilidades sociais", digamos assim.

Algumas situações são realmente hilárias e eles usam e/ou citam muitos produtos de tecnologia, como World of Warcraft, Halo 3, Xbox, SMS, celulares, notebooks, eBay, etc.. 

Aqui no Brasil passa no Warner Channel. Lá fora já saiu a 1a temporada em DVD (3 DVDs). Vamos torcer para a Warner lançar esta caixa por aqui também.

Se você nunca assistiu, não sabe o que está perdendo.

Leitor de PDF

Leitor de PDF é básico. Normalmente, após instalar o sistema operacional, é um dos primeiros programas que a gente instala (junto com anti-vírus, navegador, pacote office, JDK...). O leitor mais utilizado é o da própria Adobe, criadora do formato PDF. Eu já não o utilizo faz tempo. 

Achei um outro leitor chamado FoxIt Reader. Gratuito, totalmente compatível com o formato (até hoje, nunca deixei de abrir algum documento PDF por incompatibilidade), rápido, muito rápido e leve (apenas 2,55 MB de download).

Recomendo.

Outro blog recomendado

Além do meu blog, claro, :-) recomendo dar uma passada pelo "Aquele blog de SOA". Focado em SOA realmente e tem um pessoal muito experiente postando notícias. Vale a visita! Só não vale deixar de passar por aqui também... ;-)

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Modelador BPMN

Ainda não falei nada sobre BPMN (calma, o blog só tá começando), mas vou dar uma dica para adiantar: Qual modelador BPMN usar? Existem várias opções gratuitas e pagas. Entre as pagas, o melhor produto que já vi é o Business Modeler, da IBM. Baseado no Eclipse e com muitos recursos. Realmente muito bom. Se você tiver dinheiro para comprá-lo, vá em frente. :-)

Agora, se você for um mero mortal como eu, existem outras opções: 
  • O editor do Eclipse mesmo. Free, open-source. Simples, básico e faz o que se propõe a fazer. Mas ainda tem alguns bugs e o algoritmo para traçar as linhas entre os elementos é meio burro.
  • Intalio BPMS. Free e open-source. É o editor padrão do Eclipse com algumas melhorias. Nunca cheguei a testá-lo pra valer. Mas, pelo que vi, não muda muito em relação ao original.
  • BizAgi Modeler. Free, mas não open-source. Feito em .NET, tem o look & feel do Office 2007, o que não deixa de ser uma vantagem, visto que seu público-alvo é teoricamente formado por especialistas em negócio, não em TI. Muito fácil de usar, bonito e com muitas funcionalidades. Para mim, é a melhor escolha.
Um bom modelador já ajuda bastante no aprendizado desta nova tecnologia. Aprender uma nova metodologia já é um complicador suficiente, ninguém precisa de uma ferramenta ruim, para complicar ainda mais, certo?

Eu tenho, você não tem!

Os mais err.. "experientes" devem se lembrar de uma propaganda antiga, na qual uma das crianças tinha um produto e ficava falando pra outra, que não tinha: "Eu tenho, você não tem! Eu tenho, você não tem!". Não me lembro qual era o produto, mas o slogan eu não me esqueci. Aliás, se você lembrar do produto, poste nos comentários... ;-)

O mercado SOA parece as duas crianças. Alguns fornecedores dizem que tem SOA, que os outros não tem, e por aí vai. Mas afinal, o quê eu preciso ter exatamente no meu produto para dizer que ele tem SOA? Quais características ele deve ter para ser caracterizado como um produto SOA?

As respostas não são tão simples quanto parecem. Alguns fornecedores colocam suporte a webservices no seu sistema e dizem que tem SOA. Outros colocam webservices também, e além deles, fazem o sistema orientado por processos, funcionando com workflow (de preferência com suporte a BPEL), desacoplado, ligado a um ESB.. e dizem que tem SOA. Ambos estão certos, mas em níveis diferentes.

Lembro de um slide apresentado pela IBM em uma palestra que assisti, que mostrava umas 50 áreas que são de alguma forma afetadas pela arquitetura (nunca se esqueça disto: SOA é uma arquitetura) SOA. Desde o desenvolvimento, interface com o usuário, integração, processos, governança, workflow, etc.. é muita coisa.

Me parece que temos pelo menos dois níveis de SOA claramente distintos:

  • SOA-Enabled: Aplicações que não são concebidas de acordo com a arquitetura SOA, mas que acabam se integrando ao ambiente SOA. Normalmente são aplicações legadas, monolíticas, que recebem uma "casca" de webservices, expondo suas principais funcionalidades.
  • SOA-Based: São aplicações concebidas de acordo com as boas práticas SOA desde o princípio.
Nenhum dos fornecedores citados está mentindo quando diz que tem SOA. Você só deve ficar atento e ver o quê exatamente ele tem de SOA na sua aplicação.

domingo, 21 de setembro de 2008

LWUIT

Esta sopa de letras acima é a sigla para LightWeight User Interface Toolkit, um toolkit para desenvolver aplicações para dispositivos móveis. Como as telas e capacidades destes dispositivos não são padronizadas, normalmente esta parte visual é complicada para quem desenvolve para vários tipos de dispositivos móveis.

Para ajudar a resolver este problema, foi criado este toolkit. É open-source. Eu o vi ao vivo, rodando em 4 aparelhos totalmente diferentes, com vários tamanhos de tela e de diferentes fabricantes.. e realmente funciona.

Tem um ótimo vídeo em http://java.sun.com/developer/media/deepdivelwuit.jsp. Vale a pena dar uma olhada.

SOA

Opa, tá na hora de falar alguma coisa sobre SOA (afinal, este blog era para falar disto, né? :-)). Por enquanto, só um basicão:

O que é SOA? SOA é a sigla para Service Oriented Architecture, ou seja: Arquitetura Orientada a Serviços. 

SOA não é um produto empacotado e pronto ("Me vê uma cópia do Windows, um Office 2007 e um SOA"), SOA não é uma tecnologia simplesmente, SOA não é um "conjunto de webservices".. SOA é uma ARQUITETURA que deve ser corporativa (impacta na empresa toda) e que serve para interligar serviços de negócio que podem ser reutilizados e compartilhados entre aplicações e empresas.

SOA utiliza várias tecnologias para sua utilização: BPMN, BPEL, Webservices, XML.. Vou entrar mais em detalhes de cada uma delas em futuros posts. E vou falar mais sobre SOA mesmo, também, pois afinal, o assunto é extenso e impacta em ferramentas, metodologias, gerenciamento...

Evento Java em Florianópolis

Não sou de Florianópolis (sou de Blumenau, não viu o perfil completo, né?), mas neste último sábado, dia 20/09/2008, participei do evento Mês do Java no Brasil, que promove várias palestras sobre Java (em todas as suas edições - JavaSE, JavaEE e JavaME)  em várias cidades do Brasil, durante todo o mês. 

Muito bom!! As palestras foram ótimas, o local muito apropriado e o pessoal do GUJava - SC muito receptivo. A primeira palestra, de um engenheiro americano da Sun, foi um espetáculo à parte. 

Impressionante como os americanos são bons nisto. Eu sei que eles são treinados para isto, é o emprego deles, blá, blá, blá.. mas mesmo assim impressiona. Acho que a gente não sabe exatamente qual o limite entre ser muito técnico ou ser mais "show". Eles conseguem passar todo o conteúdo, sem serem superficiais, e ao mesmo tempo divertindo a platéia.

E o Java está cada vez mais presente em vários dispositivos, cada vez menores. O Roger (o americano) mostrou uma caneta que possui um dispositivo Java que fala a palavra que você escreveu! É isto mesmo. Reconhece os movimentos, a partir deles monta a palavra que você escreveu e depois a pronuncia. Em inglês e espanhol, só para humilhar :-). 

E, para divertir um pouco, ela tem o "modo piano". A caneta pede para você traçar 8 linhas verticais em uma folha e depois traçar uma linha horizontal em cimas das verticais, conectando-as pelo topo. Caso você não tenha visualizado o desenho (dããã), fica parecido com 7 teclas de piano mesmo, iniciando do e indo até o Si. Depois disto, é só pegar a caneta e "clicar" em cada tecla, que ela toca a nota correspondente. Impressionante. É o Paper Piano.

Também foram apresentadas excelentes palestras sobre o Floggy, framework de persistência para JavaME, totalmente Brazuca e já começando a ter um reconhecimento internacional. E, por falar em reconhecimento internacional, outra palestra foi ministrada pelo Eduardo José Pereira, que trabalhou na IBM Canadá na época que o Eclipse ainda nem existia, ainda era o Visual Age for Java. Ele trabalhou no desenvolvimento da 1a versão do Eclipse e de várias bibliotecas dele. Muito bacana a palestra, contando um pouco como é trabalhar lá fora em uma empresa top de tecnologia.

Enfim, saí de lá satisfeito com o sábado de "estudos" e vendo que ainda tenho muito que aprender em muitos assuntos... JavaME é um deles. Já brinquei um pouco com isto, vou fazer mais uns programas para "desemburrar":-)

Site imperdível

Não poderia iniciar este blog sem prestar minha singela homenagem ao Velho (http://www.ovelho.com). Há muitos anos acompanho o blog dele e aconselho fortemente a visita diária. Sempre extremamente consciente e ético, traz novidades sobre tecnologias, games e gadgets em geral. Já está na minha lista de Favoritos faz tempo...

Foi dada a largada!

Bom, lá vou eu... Hoje decidi iniciar um blog basicamente sobre tecnologia. A idéia é expor minhas opiniões e compartilhar experiências. Vou acabar falando um pouco sobre outros assuntos que gosto e afins, como games, filmes, músicas.. mas sem nenhuma pretensão jornalística. Apenas expor minhas impressões mesmo. Fique à vontade para comentar, criticar, sugerir, concordar, discordar.. Este espaço está aberto para discussões.
Espero ter tempo para colocar aqui bastante material e manter este blog ativo. Falou? Bom, vamos lá...